É próprio do gaúcho deixar seu rastro nas invernadas, na forma redonda dos cascos.
foto: Frederico Azevedo (na sua tordilha/ fim de tarde)
É um cantar que nasceu pelos corredores da fronteira, e há muito tempo é assim, andejar e andejar, distâncias que são encurtadas pelas patas de fletes, e relatadas aqui pelo linguajar próprio, de campo.
Aqui vamos relatar o que vivenciamos, sentimos e até os sonhos que nos rodeiam, a cada passo do flete destino de quando em quando firmamos os arreios do pensamento e paramos n'alguma porteira divisora de razões, daí que brotam as discussões, cada um defende suas origens, peleiam por algum ideal, mas não podemos esquecer de que andamos sempre "Compondo Rastros".
Cada um tem seu passado que cruzou, deixou "rastros", por isso temos que firmar a rédea do destino e seguir firme na estrada que escolhemos, é por aí o caminho que estamos "Compondo Rastros".
Carlitos da Cunha de Quadros
Santa Maria - 24/07/2010
Gracias miil pelas belissimas palavras Frederico!!
ResponderExcluirEu que agradeço o convite.
ResponderExcluirSó pra registrar, o gaúcho do retrato andava sem o laço porque levava a boleadeira no bolso da bombacha.
Parabéns, palavras reculutadas de coração na invernada da sabedoria da tua estância do saber.
ResponderExcluirAbração e gracias.